Mobilidade urbana em tempos de pandemia – Episódio 14

O impacto da pandemia na mobilidade urbana no Brasil e no mundo é o ponto de partida deste episódio do greenTALKS. A entrevistada é Eleonora Pazos, Head do escritório da UITP (União Internacional dos Transportes Públicos) na América Latina. Para ela, a sobrevida do setor de transporte de passageiros depende da unificação dos sistemas, de mais cooperação entre os operadores, de políticas públicas que estimulem as pessoas a utilizarem os modais disponíveis nas cidades e, sobretudo, de mais investimento em tecnologia.

Mobilidade urbana em tempos de pandemia –  Episódio 14

**Fabiano Mazzei:** Olá, seja muito bem-vindo, seja muito bem-vinda a mais um episódio do podcast **greenTALKS.**

Este episódio, aliás, é muito relevante pelo momento que vivemos, porque se trata de um tema extremamente importante para a vida de todos nós: **”Mobilidade urbana em tempos de pandemia”.**

Para falar sobre isso, temos uma convidada muito especial: **Eleonora Pazos,** Head do escritório da UITP na América Latina – UITP que é a União Internacional dos Transportes Públicos – e a gente conversa com ela a partir de agora. Eleonora, muito obrigado por ter aceitado o convite e seja muito bem-vinda ao podcast.

**Eleonora Pazos:** Obrigada, Fabiano! Quero realmente agradecer a green4T por este convite. De fato, é extremamente interessante poder estar aqui e compartilhar com vocês algumas coisas que a [UITP](https://www.uitp.org/) vem fazendo.

**Fabiano:** Muito bem, obrigado. Bem, voltando à pergunta inicial, quais são os impactos que a gente já pode detectar de tudo aquilo que aconteceu na mobilidade urbana no Brasil e no mundo? Eu sei que a UITP realizou dois estudos importantes sobre este tema em 2020, então, gostaria que você falasse um pouco do trabalho e destes estudos.

**Eleonora:** Bem, deixa eu contar um pouco para quem não conhece o que é o trabalho da UITP. Como você disse no começo, é a União Internacional dos Transportes Públicos, presente em mais de 100 países, com mais de 1.300 organizações – tanto governamentais, autoridades públicas em todas as esferas, operadores de transporte (públicos e privados) de todos os sistemas urbanos e também uma participação da indústria do setor de provimento de serviços do mundo inteiro.

Quando você fala dos estudos, a UITP utiliza muito essa ampla rede para realmente balizar o que a organização vem desenvolvendo. Voltando para a pergunta tão desafiadora, de fato, **o impacto da pandemia nos sistemas de mobilidade foi muito severo.** Ninguém considerava imaginar o que acabou acontecendo com estes sistemas de mobilidade. Primeiro, **uma queda de circulação de pessoas nas cidades,** algo universal e que aconteceu em todas as regiões do mundo. Obviamente, se a gente for falar de determinadas cidades no Brasil e de outros países em desenvolvimento, o impacto sempre é maior, até por questões econômicas e pela própria dinâmica dos lugares.

Tivemos essa **queda abrupta** e que permanece até hoje. Acabei de receber um relatório de mais de 50 cidades do mundo todo referente a demanda de passageiros. Apesar de ter passado um ano da pandemia no mundo ocidental, de fato, **a grande maioria dos sistemas ainda não recuperou a sua demanda,** ficando abaixo dos 60% de ocupação. Obviamente, de semana a semana vemos uma variação conforme temos a segunda e a terceira onda, mas isso tem se mantido – a perda de passageiros – e no Brasil muito mais. Atrelado a isso, uma **perda de receita muito forte** com a suspensão de serviços em muitos países. Ao mesmo tempo, as cidades foram transformadas pelas “teles” – o teletrabalho, a tele-educação, a telemedicina, entre outros – e pelo comércio eletrônico.

Voltando aos estudos, a UITP realizou dois após o início da pandemia para avaliar o que foi feito pelas cidades, o que ainda precisa ser realizado e quais as medidas mais bem-sucedidas que foram usadas para a recuperação das cidades. Falamos em tendências globais e, aqui no Brasil, sobre o **desequilíbrio socioeconômico** e a não circulação de pessoas gerando um impacto nos sistemas de transportes. A tipologia das cidades sendo alteradas pelos teles e algumas mudanças relacionadas a questão do **novo estilo de vida** que as pessoas provavelmente vão ter a partir de agora. Parâmetros de viagem que serão alterados com um repropósito: as pessoas costumam viajar para a escola, trabalho, universidade e isso tende a ser alterado.

O re-timing, graças a flexibilidade de horário das pessoas, que não viajarão mais sempre às 7h da manhã e retornarão às 18h. E o repace: provavelmente viagens mais curtas, no entorno do passageiro, muito mais do que longas viagens diárias como as de trabalho.

Claro que temos de fazer uma avaliação mais de longo prazo quando nos referimos ao Brasil. Evidentemente que as grandes cidades brasileiras vão demorar mais para se recuperar do que as pequenas, já que estas dependiam menos do transporte público e tinham uma quantidade de deslocamentos à pé e de bicicleta muito maior.

Uma grande tendência também é o processo de **digitalização do transporte.** Da noite para o dia, passou a ser necessário a venda de créditos, de tickets por meio de mobiles, de vários devices, da transmissão de informações aos passageiros, enfim, uma digitalização do setor que já existia, mas que ficou muito mais acentuada por necessidade inclusive sanitária.

Associado a isso, **as tecnologias aplicadas à eficiência operacional dos transportes e ao gerenciamento de demanda,** que vemos surgir como necessidade de controle da pandemia e também sanitárias. Então, toda essa inteligência do transporte público que sempre se falou e dos seus investimentos, deixam de ser apenas necessários para se tornarem obrigatórios por uma questão de sobrevivência do setor.

Falando de padrão de mobilidade, vimos em alguns países uma tendência ao **transporte individual,** com aquele sentimento de receio em usar o transporte público – que ficou com uma imagem bastante abalada, muitas vezes sem motivo. Se disseminou muito a ideia de que o transporte público contamina e vimos que este efeito foi mais sentido na América do Norte e América Latina. Já na Europa foi ao contrário: cresceu o sentimento de que o transporte coletivo é saudável para as cidades e vai ajudar a recuperar o ambiente urbano a se tornar mais resistente à novas contaminações ou desequilíbrio por uma pandemia.

Ao mesmo tempo, a questão de um **aumento de modais alternativos,** com os compartilhados ainda em cenário um pouco incerto, já que as pessoas estão com receio de compartilhar a carona – embora haja um sentimento em retomar esse tipo de transporte. Também um aumento no uso de bicicletas e uma tendência ao transporte ativo.

Resumindo, o cenário é outro, a cidade é outra e o transporte vai precisar se preparar para uma nova realidade, sem dúvida nenhuma.

**Fabiano:** Muito bem, uma boa análise inicial do tema. Nesta visão do transporte público, temos vistos cenas de lotação, com picos de uso aqui no Brasil. O que seria, então, o **gerenciamento do pico de acesso do transporte público** e que tipos de ações os governos e a iniciativa privada podem tomar para colaborar nesta questão?

**Eleonora:** Vou resgatar o estudo que a UITP fez ano passado e que envolvia 32 organizações de todo o mundo. Fizemos uma análise do porquê o **gerenciamento do transporte é uma política pública importante.**

Em pleno processo de pandemia, dividimos as cidades em três grupos: aquelas que nada fizeram porque acharam que tudo retomaria ao que era a qualquer momento; aquelas que reconheceram a mudança, mas não identificaram que tipo de política pública deveriam fazer (+60% das cidades); e quem já entendeu que tudo mudou e já partiu para a frente na elaboração das políticas, com investimentos em digitalização e na infraestrutura, em ações de governança para modelos de negócio que entendam que os sistemas estão muito vulneráveis e dependentes das receitas geradas pela demanda, em tecnologias verdes, muito menos impactantes como a eletrificação e no gerenciamento de demanda.

Se buscarmos em documentos dos anos 1950, já se falava disso. Uma sugestão para que cada categoria profissional entrasse em um horário diferente no trabalho. Escritórios, fábricas, escolas, cada um no seu horário. Tudo isso na tentativa de **amenizar o pico, buscando uma distribuição da demanda durante o dia,** o que vai custar muito menos investimento em infraestrutura ou frota, além de benefícios nos custos operacionais.

Mas era muito difícil obter esse escalonamento de horário amplo, seja como política pública, seja na imposição, sobretudo porque a grande maioria das viagens era em cadeia: a mãe que levava o filho na escola, que seguia para o trabalho e retornava para pegar o filho de volta antes de ir para casa.

O que a gente vê hoje com essa nova dinâmica da vida das pessoas, com os teles sendo realidade, essa visão regulatória e de gerenciamento se torna muito mais real. Ou seja, amenizar aquela grande concentração de pessoas – o que requer políticas públicas –, é possível como é o caso de Milão. A cidade italiana implementou isso ao final de dezembro e tem funcionado. Claro, ainda com restrições, a cidade tem diversas restrições de funcionamento, mas o que a gente vê realmente é a unificação deste gerenciamento de demanda – tanto do ponto de vista operacional, como associado a outros investimentos em informações ao passageiro e sistemas de metrô com pré-booking: você reserva o horário que pretende ir e verifica a ocupação dos veículos para poder escolher qual está mais vazio.

Essa flexibilidade na rotina das pessoas aliada a uma tecnologia que permita fazer, de fato, esse gerenciamento – estimulando as pessoas a se beneficiar disso – é o que a gente tem visto como uma das grandes tendências do transporte. Uma aliança entre a política pública, com as cidades intervindo e impondo regras; o investimento do operador, que vai ter de informar qual o melhor horário para você viajar; e a adaptação ao novo estilo de vida do cliente, que vai querer um transporte mais vazio e adequado a sua nova realidade.

O gerenciamento de demanda veio para ficar, mas temos de falar um modelo de **gerenciamento unificado de mobilidade.** É algo fundamental para que a cidade funcione, com os operadores falando a mesma linguagem, com a mesma regulação. Essa unificação dos sistemas, que sempre foi determinante para o bom funcionamento do transporte público, começa a se tornar obrigatório se o setor quiser realmente sobreviver a longo prazo, principalmente em países em desenvolvimento como o Brasil.

**Fabiano:** Muito interessante isso e nós vemos o quanto a gestão disso se tornará complexa. Poder público e iniciativa privada juntos, cada um com o seu papel.

**Eleonora:** Sem dúvida, teremos que ter uma gestão pública muito clara do que quer para a cidade. Sem regras, cada um vai correr para um lado. O operador tem que seguir essas regras, mas naquele modelo unificado, que vai além da infraestrutura em si e passa pela questão de dados, por exemplo.

Compartilhamento de dados: como vamos fazer essa gestão? Quem será o proprietário destes dados para compartilhar e conseguir obter esse gerenciamento único e essa oferta única de transporte?

Temos de incluir a unificação dos pagamentos também. E isso nos aproxima das plataformas de *Mobility as a Service,* a **mobilidade como serviço.** Algo que parecia ficção científica há pouco tempo, que diziam que faltaria governança unificada do operador público e do privado, principalmente no Brasil, onde temos várias esferas de poder. Então, tem esse desafio.

A partir do momento que conseguirmos **unificar esses dados e criar regras para esse compartilhamento,** para regulação, gerenciamento e controle disso, poderemos ter êxito. Mas este é um cenário que tem de ser trabalhado imediatamente, visto que está dependendo a sobrevida de nossos sistemas de transporte – deixando de lado a questão dos financiamentos.

É esse o ponto que você tocou: a questão do público e do privado, todo mundo junto, e alguém regulando tudo isso.

**Fabiano:** Então eu quero aproveitar o gancho que você deixou, a mobilidade como serviço – e eu gostaria que você comentasse este conceito – e como ele vai ajudar a melhorar a qualidade do transporte público nas cidades.

**Eleonora:** A mobilidade como serviço é a unificação de um **ecossistema totalmente aberto hoje, com operadores públicos e privados, de transporte de massa e individual** – carros, bicicletas e táxis, por exemplo. A partir deste momento, com todo mundo em uma única plataforma, isso vai permitir que o cliente –eventualmente em um processo de dificuldade econômica e sem alternativa de transporte –, possa escolher qual a melhor combinação de modais.

No entanto, já vimos antes no Brasil que em qualquer melhora da economia, temos uma queda muito grande no volume de passageiros. Mesmo no transporte público individual, como os táxis, vemos uma perda de passageiros que, muitas vezes, vai preferir se juntar em grupos para ter um serviço porta a porta.

E temos de ver o que o nosso cliente quer: **um serviço porta a porta, da maneira mais econômica e alguém que oferte isso numa única plataforma.** Que consiga integrar informações em tempo real, meios de pagamento e todo o sistema de oferta de mobilidade da cidade: desde a bicicleta, o carro compartilhado, a vaga, se você vai fazer a sua principal distância no metrô ou de ônibus…

Então, estamos falando de **informação em tempo real** e de todos os **sistemas urbanos e meios de pagamento em uma única plataforma** – com vários provedores públicos, privados, contratados, juntos e competindo em preço e qualidade de serviço em um lugar só.

Esse vai ser o pulo do gato. Além de ter uma eficiência dos sistemas – e, talvez, os operadores tenham de reduzir os números agora para ganhar todos juntos ali na frente –, as cidades vão entender que deverão ter um marco regulatório bastante claro. É importante ter as regras do jogo para essa unificação funcionar.

**Fabiano:** Dando continuidade, tudo isso vai demandar muita tecnologia já que estamos falando de geração de dados o tempo inteiro. Este será o **papel da tecnologia no setor dos transportes de passageiros** a partir de agora?

**Eleonora:** Sem dúvida! **Não é possível imaginar a sociedade sem tecnologia.** Já falamos de 5G, blockchain, uma série de novas tecnologias que estão engatinhando no transporte público, mas a partir do momento que elas entrarem mais fortemente, não terá como reverter esse processo.

Já o início da pandemia representou um salto para o setor de transporte na questão de investimentos em novas tecnologias. Da noite para o dia, as grandes cidades se viram literalmente obrigadas a fazer estes investimentos para poder manter a demanda mínima de passageiros, informando o status do serviço e meios de pagamento online, algo que não existia em muitos lugares.

Se formos falar no ciclo inteiro: planejamento de transporte e grade operacional, isso é um mundo de tecnologia que, se não investirmos nessa **eficiência no planejamento do transporte,** seguramente vamos ter enormes desperdícios – o que não será mais aceito por ser uma questão de sobrevida do setor.

Somado a novas soluções de mobilidade, que passa necessariamente pelo *on demand,* um meio de transporte quase porta a porta, onde se escolhe o local de embarque – com ensaios bem sucedidos no Brasil –, e que traga uma eficiência operacional muito grande.

Depois disso, o famoso *pricing,* que seria a tarifação flutuante, algo que a gente ainda não explora, mas a tecnologia hoje já nos permite. Explorar a lei da oferta e demanda e regular os preços de acordo.

O processo de digitalização muito forte, é outra etapa. E, para encerrar este ciclo, a **informação ao passageiro,** que é fundamental e que, agora, traz novos elementos que são as questões sanitárias e de lotação. Tínhamos exemplos disso em uso, inclusive na cidade de São Paulo, um sistema que indicava a lotação do metrô. Mas agora, a ideia é **gerenciar a vontade do passageiro** em estar ou não naquele meio de transporte. A informação se torna algo determinante neste momento por outras questões que não estavam sendo atendidas anteriormente.

**Fabiano:** Toda essa conversa remete a um futuro que já começou a ser construído. Eu vou convidar você a viajar até 2050 e imaginar um mundo com 70% das pessoas morando nas cidades, conforme previsão da ONU. **O que vai ser a mobilidade urbana em um mundo tão cheio de gente?**

**Eleonora:** Bem, se eu vou viajar mesmo e você vai me dar o direito de sonhar, primeiro eu sou muito otimista. E essas tendências aceleradas pela pandemia têm feito as pessoas **repensarem a vida nas cidades.**

Então, espero que tenhamos mais espaços nas cidades. Claro, este sonho precisa de **regulação e de estímulo econômico** sobretudo para acontecer – ou a gente corre o risco de ser apenas uma visão futurista e chegaremos em 2050 e estarmos discutindo a mesma coisa. É preciso sair do plano da discussão e se tornar realidade.

Tem a questão do verde. Termos **cidades e os seus sistemas de transporte muito menos poluentes,** menos agressivos ao meio ambiente. De fato, é uma questão predominante que a sociedade tem demandado. Eu costumo brincar dizendo que há 20 anos ninguém falava em mobilidade e o transporte era uma coisa que pouco entrava na agenda política: todo mundo falava de educação e saúde. Hoje, as autoridades, governos e candidatos já incluíram o tema na pauta. Então, como isso está na agenda da sociedade agora e estará nos próximos anos, eu desejo um **transporte muito mais inclusivo ambientalmente.**

E da tecnologia ninguém escapa. Eu me lembro que 10 anos atrás, em uma conferência de bilhetagem, falavam sobre meios de pagamento por celular e alguém levantou a mão e disse que, como a maioria das sociedades é pobre – realmente, a penetração dos smartphones nas classes CDE era de 15% naquela época –, ninguém teria aquele tipo de aparelho porque era muito caro. E isso não se confirmou.

O que vimos foi uma explosão dessas tecnologias. Muitas delas vieram para ficar e a democratização delas vai permitir a gente viva a experiência, de fato, de um transporte público mais eficiente. E, com isso, teremos uma sociedade mais diferente. A vida nas cidades com um padrão de mobilidade bem diferente do atual. Eu imagino que isso que estamos vivendo pelo segundo ano, de poder escolher os horários de viagem e não ter essa determinação rígida feita pelo sistema, vai permanecer.

Então, em 2050, eu me imagino em um veículo elétrico, absolutamente silencioso, com baixas emissões de gases, em uma cidade muito mais limpa, escolhendo o horário em que eu vou viajar, uma viagem completa e unificada, que me permita escolher várias alternativas de transporte. Temos de começar a trabalhar hoje para alcançar isso, mas, de fato, eu gostaria de encontrar estes quatro blocos: a flexibilidade da viagem, veículos tecnológicos, meios de transporte mais limpos e uma total adequação à esta realidade que parece estar se perpetuando para os próximos anos.

**Fabiano:** Muito bem! Então, o **futuro da mobilidade tem de ser mais verde, mais eficiente e híbrido,** com várias soluções integradas em uma plataforma só. E com muita alta tecnologia por trás, certo?

**Eleonora:** Sim e teremos uma tecnologia espalhada pela sociedade, de uma forma muito mais inclusiva do que é hoje. E seguramente veremos isso mais rapidamente.

**Fabiano:** Bem, Eleonora, muito obrigado. Infelizmente temos que terminar este podcast. Hoje falamos com Eleonora Pazos, Head do escritório da UITP na América Latina, sobre **Mobilidade urbana em tempos de pandemia.**

Eleonora, muito obrigado pela entrevista e por nos ajudar a entender um pouco melhor sobre o impacto de tudo isso que está acontecendo em especial na mobilidade urbana.

**Eleonora:** Muito obrigado, foi realmente muito divertido.

**Fabiano:** Então é isso, espero que você também tenha gostado deste podcast, curta bastante e compartilhe este e outros conteúdos relevantes sobre soluções de tecnologia e infraestrutura digital que postamos no blog INSIGHTS, no site da green4T, e também em nossas mídias sociais.

Muito obrigado e até o próximo episódio!

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