Infraestutura Digital: a chave para aumentar a competitividade do Brasil – Episódio 20

Com economia e comportamentos sociais digitalizados, é fundamental que as nações priorizem investimentos em infraestrutura digital para gerar mais conhecimento, inclusão e competitividade.

Infraestutura Digital: a chave para aumentar a competitividade do Brasil – Episódio 20

Em uma economia a cada dia mais data centric, aumenta a necessidade dos países em investir no aprimoramento de suas infraestruturas digitais. Para entender o papel delas na elevação de competitividade dos países, convidamos Carlos Arruda, professor de Inovação e Competitividade da Fundação Dom Cabral.

Para Arruda, a infraestrutura digital é um dos quatro pilares de sustentação para alavancar a competitividade na era digital – ao lado do marco regulatório, educação de qualidade e de investimentos sistemáticos por parte dos setores público e privado.

“A educação é um exemplo de como a infraestrutura digital é importante para o desenvolvimento de um segmento. Hoje, ela depende fundamentalmente de acesso à internet e de disponibilidade a custos adequados para que professores e alunos possam interagir de uma maneira mais eficiente e avançada”, comentou. Acompanhe a entrevista completa a seguir:

Fabiano: Olá, seja muito bem-vindo, seja muito bem-vinda a mais um episódio do podcast greenTALKS aqui no Spotify. Lembrando que este conteúdo você encontra também em nosso canal no YouTube e no blog INSIGHTS no site da green4T.

O tema deste podcast é: “Infraestrutura digital, a chave para aumentar a competitividade do Brasil”, e para falar sobre esse assunto nós convidamos Carlos Arruda, professor de Inovação e Competitividade da Fundação Dom Cabral, a quem eu já agradeço o tempo e a disponibilidade e também a oportunidade de compartilhar esses conhecimentos todos conosco. Professor, muito obrigado pela presença!

Carlos: Muito obrigado, Fabiano, pelo convite. Obrigado a green4T pela oportunidade.

Fabiano: Muito bem, vamos começar então a entrevista já com um overview do professor sobre o panorama atual da infraestrutura digital no Brasil e também abrindo um espaço aqui para a gente conhecer um pouco mais sobre os projetos da Fundação Dom Cabral neste sentido. Professor, por favor.

Carlos: Muito obrigado. Então, nós na Fundação Dom Cabral, desde a década de 1990 temos estudado o tema Competitividade junto com duas organizações suíças – uma que analisa o Brasil e outros 43 países, e outra que é o Fórum Econômico Mundial, que analisa o Brasil e outros 143, 144 países no total. Nesses estudos de competitividade que surgiram na década de 1970/80, a competitividade era baseada em fatores físicos – a capacidade de infraestrutura rodoviária, portuária –, nas condições humanas, na educação, na ciência, tecnologia, nos ambientes regulatórios e nas práticas dos países. Do século 21 para cá, essa análise da competitividade foi sendo transformada com a inclusão do tema digital, das infraestruturas digitais, da capacitação digital, do marco regulatório de suporte à atividade digital, ao governo digital e as práticas nas empresas. Então, nossos estudos foram de competitividade para se transformar em competitividade digital, onde o fator infraestrutura digital é um dos quatro pilares fundamentais, junto com o marco regulatório, educação e as práticas do setor público e privado. Então, vamos falar bastante sobre infraestrutura digital.

O segundo estudo que nós estamos envolvidos e começamos no início desse ano é uma análise das condições que o Brasil possui e pode desenvolver e alavancar para o crescimento na economia digital. Considerando, então, que o digital vai transformar a capacidade de um país em competir e criar condições de desenvolvimento sustentável, a economia digital é um fator determinante. E nesse estudo de economia digital, que está publicado no site economiadigital.fdc.org.br, nós convidamos especialistas de várias áreas para, junto conosco, analisar esse ambiente e as condições brasileiras para competir na economia digital. Uma seção em especial que nós analisamos, com a participação de vários especialistas inclusive da green4T, é a infraestrutura. Então, um pouco das reflexões que nós vamos fazer nessa nossa conversa, Fabiano, vem desses dois estudos: de competitividade digital e da economia digital numa análise mais ampla, mas que eu acho que vai nos auxiliar a refletir sobre esse nosso contexto, nossa realidade e o nosso potencial de transformação.

Fabiano: Muito bem. Aproveitando este gancho dos estudos e por considerar a infraestrutura digital como um dos quatro pilares, a pergunta: por que ela é tão essencial, professor, para a competitividade do Brasil e sobretudo para o desenvolvimento da economia digital nacional?

Carlos: Então, vou responder dando um exemplo aqui que, por acaso, aconteceu hoje, no tema da educação. Nós sabemos que a educação vai passar por um ciclo de revolução com uso e acesso à tecnologia e a pandemia acelerou isso. O fato das crianças, dos jovens estudantes universitários e estudantes de pós-graduação, de educação executiva, terem limitações de mobilidade e com as escolas fechadas, deu à tecnologia um papel fundamental. Mas, no caso da educação, diferentemente do varejo e da indústria, o modelo educacional ainda está muito defasado, ou seja: o processo pedagógico de aprendizado de ensino ainda está, eu diria, na Segunda Revolução Industrial – comparando com aquela que foi a busca da eficiência, da massificação, que na indústria aconteceu lá no início do século 20, com o Fordismo, enfim. A educação ainda está nesse estágio, muito pouco avançou no tema de automação e tudo o mais no processo educacional propriamente dito. Então, a educação depende fundamentalmente de acesso e de disponibilidade a custos adequados para que professores, alunos e alunas possam interagir de uma maneira mais eficiente, mais avançada, usando não somente o vídeo (telecomunicação via vídeo conferência), mas usando recursos tecnológicos que estão amplamente disponíveis, por exemplo, a realidade virtual, a inteligência artificial. Então, a tecnologia já avançou, mas a pedagogia ainda não aproveitou.

Nos estudos que foram feitos durante a pandemia se constatou que 93% dos alunos nas escolas públicas acompanhavam a aula remota via telefone celular, usando redes móveis com limitações de velocidade e de acesso. Há aquela pitoresca história, muito divulgada, de um menino subindo na árvore para conseguir acessar um sinal para assistir a uma aula, em uma casinha construída pelo pai para ele poder assistir a aula no único lugar onde pegava o sinal. Esse é um exemplo típico da importância da infraestrutura em um segmento: se falamos em agro ou saúde, é ainda mais crítico.

Mas eu queria voltar, Fabiano, se você me permite, à primeira pergunta que você me fez do panorama atual, só para a gente ter um quadro. Lembro-me que nós baseamos esse estudo num projeto que é conduzido por uma escola de negócios na Suíça chamada IMD, onde são analisados 64 países. No indicador que nós chamamos de Indicador de Competitividade Digital, quando analisamos o fator infraestrutura, o Brasil ficou no ano passado na posição 50 entre os 64 países. Isso significa que o Brasil está entre os dez piores países do mundo dentre os 64 principais países analisados nesse relatório, no que tange à infraestrutura digital.

Mas o que é isso? Se por um lado, o Brasil está numa posição boa de acesso – 89,2% da população brasileira têm acesso à banda larga móvel, o que coloca o Brasil na 23ª posição mundial. Eu diria que é uma posição boa para o País, em compensação, ficamos em 49º lugar em termos de velocidade de banda larga, 46º na qualidade de acesso à internet e 59º na avaliação geral da tecnologia de telecomunicações, em 2020.

O que nós vemos com este relatório? Que a nossa infraestrutura está aquém de nossa necessidade, do nosso potencial. Com as análises feitas pelos especialistas que convidamos para o projeto de economia digital, vimos todo o desafio de acesso e disponibilização de rede que temos e, mais claramente, um ponto crítico de atraso que é o 5G. Por isso, convidamos um especialista nessa tecnologia para fazer duas análises: uma bem interessante que foi buscar entender o que aconteceu na China nos últimos anos neste sentido. Por lá houve foi uma combinação de disponibilidade de acesso via 5G com serviços que promoveram a inclusão. A China foi o único país no mundo que atendeu às metas da ONU de redução de pobreza e isso foi feito fundamentalmente através do acesso à tecnologia digital, ao crédito, às compras, à educação, aos recursos e serviços que foram disponibilizados pela tecnologia.

Então, o Brasil está, em geral, respondendo à sua primeira pergunta, na posição 50 e podemos usar a China como comparação: ela mostra que a infraestrutura digital é essencial, não só para a inclusão do Brasil nessa economia digital, mas essencialmente para a redução das desigualdades que são características do nosso País.

Fabiano: Muito bem. A gente entendeu, então, toda a questão dos problemas, vimos o que está relacionado aos problemas, mas como é que podemos enfrentar esses desafios, professor, para inserir o Brasil nesse futuro totalmente digital?

Carlos: Então, eu diria que só temos duas opções: liberalização das concessões para acesso e investimento. Sem investimento em infraestrutura digital – e investimento é feito de forma compartilhada, setor público e privado, de forma sistematizada – trago outra vez o texto da análise de como a China fez a inclusão digital como um instrumento de redução de pobreza, via transformação da sua infraestrutura digital. Está no site que eu citei, no Volume 2 do nosso projeto, o que nós observamos foi o compromisso de longo prazo. Ou seja, nós queremos ser um país inclusivo e digital com investimento sistemático tanto do setor público quanto do setor privado.

É lógico que, se nós olharmos de uma perspectiva mais ampla, nada disso acontece sem o desenvolvimento tecnológico. Então, isso mostra um outro gap que nós temos, que é a inovação. Nos estudos sobre inovação, o Brasil ocupa a posição 63 entre 153 países no mundo, o que mostra uma defasagem de avanço tecnológico urgente. Eu diria que é preciso uma combinação de concessões e liberação regulatória, definição dos leilões do 5G e outros acordos que são fundamentais e investimento sistemático com uma visão de longo prazo.

Fabiano: Só um trocadilho aqui: o Brasil inova pouco porque é pouco competitivo, ou ele é pouco competitivo porque inova pouco?

Carlos: Ele é pouco competitivo porque inova pouco. Como professor de Inovação e Competitividade, eu participei de um projeto ainda em 2001/2002, bem interessante, promovido por um professor americano – que está na Universidade Columbia hoje – onde ele exatamente fazia essa pergunta: quais são os fatores determinantes de competitividade em um país? E a única variável que determinou significativa correlação foi a inovação, ou seja, eu preciso inovar para criar capacidade competitiva e eu gero resultados com isso e invisto mais em inovação.

O exemplo típico é a China, mas a gente pode trazer a Coréia do Sul e outros países, Israel, por exemplo: com os benefícios gerados pela inovação, eu retroalimento esse ciclo investindo mais e buscando soluções. Um dado interessante, Fabiano, é que o Brasil é o 13º país no mundo em Ciências. Portanto, o país tem um potencial científico e tecnológico de Inovação admirável. Então, por que somos 63º lugar em inovação e 13º em Ciências? Porque a nossa Ciência, apesar de ser conectada com o mundo, gerando conhecimento, pesquisadores, cientistas de alto padrão, ela não é aplicada! O conhecimento para na patente ou antes disso ainda, na publicação científica, nas teses de mestrado e doutorado, nos bons cientistas – e nós temos muitos que nem ficam no Brasil, vão para outros países como temos muitos exemplos em vários setores. Mas o fato é que o Brasil é um país referência em Ciência. O desafio é esse: comunidade empresarial, governo e Ciência trabalharem juntos para aplicar esse conhecimento de uma forma diferenciada. E aí nós temos potencial de bombar também.

Fabiano: Maravilha. Agora, voltando um pouco para a questão da infraestrutura, a gente sabe que a questão energética é essencial no desenvolvimento socioeconômico, sobretudo nessa área digital. E o Brasil apresenta um imenso potencial de geração de energia limpa no território: eólica, solar, enfim, a própria matriz energética brasileira é essencialmente hidrelétrica. Então, temos muita energia de fontes renováveis. Como o senhor relaciona estes dois temas? Isso pode ser visto como uma vantagem competitiva por parte do Brasil neste novo contexto?

Carlos: Antes, talvez mereça definirmos “competitividade”. Esse assunto cresceu muito na década de 1970 quando, no século passado, dois pesquisadores – um americano e um suíço –, estavam separados, sem saber, estudando como as regiões e países poderiam ser avaliados e prósperos a partir do seu desenvolvimento. Então, um deles estava buscando indicadores de prosperidade que fossem além do PIB, que é o resultado do crescimento anual do país. E o outro buscava as práticas macro e micro que gerassem desenvolvimento. Um analisando clusters e segmentos e outro verificando indicadores mais macro.

O suíço, chamado Stéphane Garelli, chegou à conclusão de que a capacidade de um país de crescer é consequência de uma combinação de fatores que são condições que o país cria para que a sua sociedade e suas empresas explorem de uma maneira eficaz, gerando riqueza. Então, a competividade não é o resultado do jogo: é o treino para o jogo do campeonato, a capacidade que o país cria para explorar e, consequentemente, gerar riqueza. Então, o Brasil é um país de potencial. E o Stéphane Garelli mostrava que essa capacidade pode ser potencial ou realizada. Por exemplo, nós podemos ter uma riqueza fantástica de petróleo em águas profundas, mas não termos a capacidade técnica de explorar isso. Ou seja, contamos com a competitividade positiva no ativo (petróleo em águas profundas – ou energias renováveis), mas nós precisamos ter capacidade tecnológica, que é um fator humano, para explorar essa riqueza.

Do ponto de vista de potencial, o Brasil é altamente competitivo. Mas veja o que está acontecendo este ano: um risco de um apagão energético em função das mudanças climáticas, das variações de chuva, etc. Ou seja, apesar desse potencial energético fantástico – eólico, solar e outras fontes renováveis de energia e o próprio etanol –, o Brasil ainda é um país dependente da natureza para a sustentação da sua matriz energética. Assim, voltando ao que nós falamos anteriormente, a infraestrutura potencial existe mas talvez a infraestrutura tecnológica precise avançar mais aceleradamente.

Essa combinação de dimensões que tornam o Brasil competitivo potencialmente sim, como é o caso do nosso potencial humano. Somos um país de potencial humano muito positivo, mas a educação defasada gera uma perda na competitividade de talentos ou competividade no sentido tecnológico e de inovação. Aqui eu vejo a mesma coisa: temos um potencial energético extraordinário em vários aspectos, mas precisamos alinhar a tecnologia para aproveitar e de fato ter sustentabilidade nessa dimensão. Só para dar um exemplo, para que os nossos ouvintes entendam, se pensarmos em um país como o Japão, que são ilhas de baixa produção natural – não tem petróleo, aço, minério de ferro –, com uma população envelhecendo, um país com baixa competitividade de ativos. Mas tecnologicamente, é um país muito avançado, de altíssima competitividade tecnológica. É essa combinação de ativos, que são bens e potenciais que o país tem, o fator humano, a tecnologia, a educação e a Ciência, que faz um país ser mais competitivo.

Fabiano: Excelente, professor. Uma outra comparação aqui, a gente tem o queijo, mas não tem a faca para distribuir esse queijo (conhecimento), assim como acontece com a Ciência. Mas vamos lá para a última pergunta, infelizmente, a gente precisa encerrar: o senhor citou a China e os investimentos que o país fez nas últimas décadas em diversas áreas para atender aos objetivos da ONU quanto à pobreza. Quando a gente olha aqui para o Brasil, investimentos em educação e inovação podem ser esses game changers da nossa realidade, nos preparando para a era digital que está chegando?

Carlos: A boa notícia é que o Brasil é um país que investe muito em educação: é o nono país nesse ranking de 64 nações no fator de gastos totais em educação. A má notícia é que isso não está sendo transformado em educação de qualidade. Então, o Brasil precisa não só incluir, porque esse movimento que aconteceu desde o final do século passado para cá de aumentar o investimento público e privado na educação, que é muito positivo, foi instrumento de inclusão de todos na escola. Isso o Brasil vem alcançando. Mas o que nós precisamos agora é avançar na qualidade da educação é aí volta a infraestrutura digital, porque, no século 21, a educação não é mais tradicionalmente em sala de aula, com todo o conhecimento sendo transferido dos professores para os alunos naquele contexto. Nós vamos ter, cada vez mais, a educação híbrida, combinando acesso a materiais didáticos, vídeos, momentos de troca entre alunos, professores e outros educadores. Um revezamento com a atividade presencial, que tem um caráter muito mais social de troca, usando modelos pedagógicos de interação entre as pessoas.

Então, a educação no Brasil tem um potencial, mas há uma defasagem da qualidade do processo educacional que torna o Brasil, no fator educação, um dos cinco piores no mundo. No relatório de competitividade digital, estamos na posição 61 de 64; no relatório de competitividade – que inclui fatores tradicionais, físicos, etc –, somos 64º lugar em 64 países. Isso mostra a urgência desta nossa conversa. Se há algo que é urgente no Brasil é avançar na qualidade da educação e esse avanço na qualidade da educação depende, fundamentalmente, da infraestrutura digital. Não há, hoje, educação de qualidade em lugar nenhum do mundo sem usar recursos tecnológicos que estão disponíveis via acesso a redes, a telecomunicação. Talvez esta seja a mensagem mais urgente que o setor público e privado deveriam colocar na agenda. Nós temos divulgado e disseminado a importância da tecnologia e do digital para transformar nossa sociedade. Ou seja, combinar digital com ESG, essas três letrinhas tão faladas de impacto ambiental, social e na governança. O social – e o ambiental também – vai depender, cada vez mais, do avanço do digital. E eu acho que as empresas que estão nos ouvindo, os administradores públicos, deveriam olhar e falar: “é assim que vamos reduzir a desigualdade via acesso às redes, acesso ao digital, acesso à tecnologia que está disponível”, muitas vezes, a custos bem mais baixos do que a gente possa imaginar.

Fabiano: A relação disso com a inovação é a mesma, quer dizer, o foco em estimular a inovação no país é importante.

Carlos: É aquilo, um círculo virtuoso. A inovação propicia isso, porque ela leva a Ciência e a Tecnologia para a prática. Então, o fato é que nós estamos aqui usando uma tecnologia que um dia foi Ciência e, agora, virou um instrumento para nossa telecomunicação. Ao mesmo tempo, o círculo virtuoso usa a inovação para melhorar a qualidade da educação. Eu penso que mais seres humanos qualificados vão investir mais, propícios a gerar e a explorar mais a Ciência, a tecnologia e produzir inovação. Naquele estudo que eu comentei com o professor americano, o que nós vimos é que há uma cadeia de valor da inovação que começa na educação fundamental. Então, eu preciso de pessoas qualificadas que vão gerar Ciência e tecnologia, e absorver isso do resto do mundo. Um país não é isolado, ele faz parte de um ecossistema global, então, absorver tecnologia é fundamental. Isso retroalimenta todo o processo, gerando mais pessoas, mais talentos e mais capacidade de sustentação de riqueza e redução da desigualdade.

Fabiano: Muito bem. Bom infelizmente a gente vai precisar encerrar essa conversa, mais este greenTALKS, mas certamente esse é um tema que a gente pode voltar muitas e muitas vezes, tantas quantas o professor aceitar os nossos convites. Eu conversei aqui com o Carlos Arruda, professor de Inovação e Competitividade da Fundação Dom Cabral sobre Infraestrutura digital: a chave para aumentar a competitividade do Brasil. Professor, mais uma vez, obrigado pela presença, pelo tempo e por compartilhar seus conhecimentos aqui no podcast.

Carlos: Eu que agradeço a vocês, muito obrigado.

Fabiano: Então, é isso, se você gostou deste episódio, curta e compartilhe, também siga o nosso canal em nossas redes sociais, sempre com muito conteúdo relevante sobre tecnologia. Muito obrigado pela audiência e até a próxima!