Como a internet das coisas pode ajudar no crescimento das empresas? – Episódio 23

O IoT – internet of things – tem justo protagonismo na transformação digital da economia e das cidades. Uma atuação que confere mais produtividade, eficiência no gasto energético, reduz o risco de interrupções não planejadas, dá mais assertividade à gestão e gera novas fontes de receita.

Como a internet das coisas pode ajudar no crescimento das empresas? – Episódio 23

Um dos carros-chefe da transformação digital das empresas e cidades, o IoT tem mudado processos produtivos, modelos de negócio e a maneira como as pessoas vivem, trabalham e se relacionam com o ambiente. São bilhões de dispositivos conectados à internet aplicados à indústria 4.0, ao agronegócio e ao setor de serviços, entregando ganhos na produtividade, redução dos custos operacionais e melhorias na gestão.

“Mais do que uma plataforma tecnológica, o IoT já é visto por executivos sêniors como uma das cinco tecnologias ‘game changing’, daquelas capazes de mudar o mundo por criar novas fontes de dados”, avalia Alan Baldo, Gerente Executivo de Tecnologia da green4T.

Entenda melhor a seguir no 23º episódio do podcast greenTALKS, “Como a internet das coisas pode ajudar no crescimento das empresas?”.

Fabiano Mazzei: Olá, seja muito bem-vindo, seja muito bem-vinda a mais um episódio do podcast do greenTalks.

Esta que já é a 23ª edição do nosso podcast e eu lembro a você que este conteúdo está disponível também no canal de green4T no YouTube, no nosso blog INSIGHTS e também no Spotify.

Vamos falar hoje sobre “Como a internet das coisas pode ajudar no crescimento das empresas?”. O “IoT” é uma tecnologia relativamente nova que vem remodelando processos produtivos, modelos de negócios, a gestão de empresas e cidades, e o modo como as pessoas interagem com ambos.

Para falar sobre esse assunto, nós convidamos o Alan Baldo, Gerente Executivo de Tecnologia da green4T. Muito obrigado por aceitar o convite e seja bem-vindo ao podcast.

Alan Baldo: Eu que agradeço, é muito bom falar de temas pelos quais somos apaixonados.

Fabiano: Vamos lá então, Alan, explique como funciona um ecossistema de IoT para as pessoas que estão ouvindo a gente.

Alan: O IoT – ou Internet of Things, a ‘Internet das Coisas’ – define as tecnologias que compreendem sensores e dispositivos conectados a internet onde são captados, processados e analisados os dados em tempo real.

As soluções de IoT resolvem problemas organizacionais e ajudam a criar valor por meio da aplicação de tecnologias integradas. Elas compreendem a integração adequada especialmente de sensores com muitas outras tecnologias, dentre as quais podemos incluir as baterias, que são muito importantes para o funcionamento das soluções de IoT, computadores, redes de comunicação, plataformas de armazenamento e análise de dados, permitindo a criação de aplicações de negócio.

O resultado final esperado é sempre uma aplicação de negócios para resolver algum desafio organizacional, de cidades e das pessoas. São mais do que apenas um conjunto de componentes tecnológicos, pois elas endereçam diferentes tarefas do ecossistema com eficiência, disponibilidade e sustentabilidade.

Em linhas gerais, nós enxergamos as soluções de IoT separadas e distribuídas dentro da realidade. Então, se você pega um ambiente empresarial onde temos plantas espalhadas na geografia, parte dos componentes das soluções estão mais próximos ou na borda – o que a gente chama de edge computing – que vão suportar decisões locais. Partes desses componentes estão na nuvem (cloud computing), que vão suportar as decisões sistêmicas. No final dessa cadeia, temos as aplicações de negócio que vão se associar e facilitar as decisões corporativas e estratégicas.

Fabiano: Perfeito. Deu pra entender de forma bastante clara como funciona toda essa arquitetura. Transportando isso, então, para a realidade das empresas, de que forma a ‘Internet das Coisas’ pode ajudar no crescimento das empresas?

Alan: Isso é muito importante destacar: quais são os benefícios principais que as empresas têm a extrair do valor e retorno dos investimentos feitos nessas nesses projetos nas construções das plataformas. O uso do IoT nas empresas proporciona ganhos de produtividade reduções de custos operacionais como, por exemplo, o crescimento dos resultados que são proporcionados por meio de estratégias de negócio mais assertivas, baseadas em dados fornecidos por um ecossistema de sensores em tempo real. São dados mais relevantes, mais recentes, mais atuais.

Há o ganho da eficiência energética em todas as áreas da companhia, também pelo uso de sensores inteligentes, que podem ser aplicados na melhoria da gestão desses recursos: energia elétrica, água, combustíveis e dos sistemas que consomem e que necessitam desses recursos para funcionar bem. Então, sistemas de aquecimento, de refrigeração, de ventilação, os sistemas mecânicos, máquinas e equipamentos em geral – através do uso dos sensores inteligentes – consegue-se obter um ganho de eficiência energética que é tão importante atualmente.

Nós temos também um ponto importante que é a redução do risco de interrupção da produção ou a perda de produção ou a interrupção do negócio, obtido através de um trabalho preventivo e preditivo do uso dos sensores e dos dados transformados em inteligência aplicados ao monitoramento 24x7x365 de todos os equipamentos, artefatos e insumos utilizados na produção. Então, através da coleta desses dados, é possível criar-se modelos preditivos, de forecast, com o uso de inteligência artificial, que vai ajudar a responder à seguinte pergunta de negócio: quanto tempo eu tenho até a próxima falha de um determinado equipamento? Isso tem um ganho muito importante tanto na redução de custo da manutenção, quanto da perda de produção e permite você planejar com antecedência toda sua cadeia para executar a manutenção.

O aumento de produtividade a partir do aprimoramento e da automação dos processos produtivos, quando se tem as informações mais prontas e analisadas.

Eventualmente, a criação de novas fontes de receitas por conta de inovações nos modelos de negócios e serviços. Vamos pegar um exemplo aqui: imagine um negócio onde você a principal operação seja de carga e descarga em um porto ou em um terminal. Através da coleta de dados de utilização de filas de ocupação, você começa a poder permitir que os navios, as carretas e/ou os trens contem com outros serviços de manutenção, de acompanhamento de medição enquanto esses assets, esses equipamentos estão parados, esperando numa fila. Esse tipo de informação permite reduzir o tempo de inatividade de cada um desses equipamentos, combinando novos serviços no seu próprio modelo de negócio. Hoje você tem um business principal associado com carga e descarga, e você passa a oferecer novos serviços, criando novas fontes de receitas.

Já a otimização em tempo real dos processos, ao aplicar os modelos e os algoritmos habilitados para essas novas fontes de dados em grande volume, trazem mais inteligência para as tomadas de decisão da gestão e da execução da estratégia.

Fabiano: Ficou bem claro nestas verticais que você acabou de mencionar porque essa revolução toda tem acontecido a partir do IoT. Agora falando do mercado, como é que isso tem se desenvolvido no mundo e quais setores você acha que se beneficiam mais da nova tecnologia de IoT?

Alan: Legal, muito bom, é interessante a gente entender a aplicação mais específica do IoT. Então, deixa eu trazer um pouco de contexto: segundo os analistas, os executivos seniores já consideram o IoT como uma das cinco tecnologias para mudar o jogo, “game changing”, por conta da sua capacidade de criar as novas fontes de dados.

Tem sido repetitivo dizer que o dado é ‘o novo petróleo’, porque ele realmente fornece muitas oportunidades. Com as atualizações de desempenho em tempo real, permite-se a criação de novas propostas de valor por conta da relevância e a idade dessas informações: é tudo muito atual. As organizações que implementam o IoT estão cada vez mais se concentrando nos resultados de negócio que essa tecnologia traz, não mais apenas orientados ao único propósito da melhoria operacional interno e a redução de custos. Então, sim, o IoT já é uma ferramenta empresarial para mudar o posicionamento das empresas.

Voltando para a sua pergunta original, os setores econômicos que mais têm se beneficiado estão em torno da indústria, dos serviços e do agronegócio. Para citar um tipo de aplicação mais madura que se beneficia desse tipo de tecnologia, podemos falar de todas aquelas associadas aos carros conectados. Isso teve início há um bom tempo e trouxe maturidade para esse tipo de aplicação. A questão de logística, de redução de acidentes e do aumento de eficiência para permitir você ter uma receita mais previsível, inclusive por conta da sua cadeia logística estar mais conectada e você ter acesso a todas essas informações. Dos veículos de passeio até os caminhões de comboio autônomos, passando pela robotização nos processos de controle de entrada e saída de despachos nos centros de distribuição e até máquinas agrícolas, temos uma grande variedade de exemplos de aplicações de carros conectados.

Se a gente combinar esse tipo de tecnologia com Blockchain, por exemplo, especialmente no formato de contratos inteligentes ou smart contracts, você começa a ver investigação e aplicação especialmente associada à rastreabilidade de ponta a ponta da produção. Um exemplo simples e interessante: imagine que haja uma carga que precisa ser transportada a – 10ºC graus, de grande valor e com seguro. Por meio de um smart contract, ele permite a execução de uma cláusula dessa apólice caso um sensor detecte que, durante o transporte, a temperatura ultrapassou essa temperatura máxima aceitável. De forma automática e automatizada, consegue-se todo esse controle estabelecido e a execução desses processos de negócio de forma autônoma.

Tem muita relação o uso de Blockchain para esse tipo de aplicação. Além dos desafios de conectividade de áreas de sombra, também existem alguns outros desafios regulatórios e de conformidade a serem vencidos, então, é um momento emocionante para quem pode influenciar e participar dessas decisões.

No caso da indústria, temos a “indústria 4.0” como um grande movimento que depende, sim, do uso de IoT para poder executar e realizar a evolução e os planejamentos da estratégia de conectar todas as etapas da cadeia produtiva.

No caso do setor de serviços, você consegue uma tomada de decisão mais assertiva por meio do uso dos dados gerados no IoT.

No agronegócio, presenciamos uma verdadeira revolução, onde se tem agregado novas fontes de dados, seja do mercado de commodities, da previsão meteorológica, da medição da condição do solo, da umidade, para decidir o melhor dia de semear, colher e assim por diante. Resumindo: indústria, serviços e o agronegócio são os setores que têm mais se beneficiado através desse tipo de solução.

E só para fechar, tem um outro tema que está muito na vanguarda que tem a ver com o uso de tags, das etiquetas sensorizadas de IoT usadas em larga escala. E, para isso, a gente precisa de tecnologia de bateria que seja muito eficiente, que seja diferenciada. Então, existe uma linha de pesquisa associada com a colheita energética, numa tradução mais literal, onde você tem o uso das telas de baixíssimo custo para atingir uma escala muito grande sem a necessidade de baterias.

O que eu estou querendo dizer? Imagine uma etiqueta colada em algum produto que é de consumo rápido, uma caixa de leite, por exemplo, onde essa etiqueta ela vai conseguir colher energia que está no ar e, por meio das redes de Wi-Fi e Bluetooth, emitir um sinal de um evento importante: uma expiração de prazo de validade do produto ou sobre a temperatura que ultrapassou o limite aceitável ou até mesmo notificar quando o cliente abriu aquela caixa de leite pela primeira vez. Então, já dá para imaginar o tipo de aplicação que a gente está vislumbrando para o futuro.

Fabiano: Perfeito, Alan. Olhando para as cidades agora, que aplicações de IoT você vê com mais recorrentes?

Alan: Muito interessante, Fabiano, porque existe sim alguma recorrência, mas é muito importante lembrar que cada cidade tem o seu próprio desafio. Então, é muito raro você ter a mesma solução sendo replicada de uma cidade para outra.

O que a gente enxerga é o modelo de governança de forma a conduzir esse tipo de iniciativa para mitigar impactos e alcançar o sucesso, algo que eu vou falar já na sequência. Mas os principais temas estão relacionados especialmente com a segurança pública, é um tema que a gente vê com mais recorrência. Quanto a parte de iluminação inteligente, começou quando houve o início da popularização da tecnologia de iluminação LED. Na mobilidade urbana está extremamente em voga, muito importante e cada vez mais relevante. E no próprio gerenciamento de recursos: saber como conduzir a utilização dos recursos de energia elétrica, de consumo de água, de gás e assim por diante. Os temas mais recorrentes estão em torno desses destes aspectos, relembrando que cada cidade tem seu próprio desafio.

Na parte de segurança pública, temos visto a utilização de câmeras associadas a outros sensores, combinadas com tecnologias como reconhecimento facial, que permitem que você consiga criar um tempo de resposta totalmente diferenciado do que nós estamos acostumados como cidadãos para eventos específicos. E, ao combinar esse tipo de aplicação com a análise de sentimentos postados em redes sociais, por exemplo, a gente consegue antecipar eventos que poderiam se transformar em um uma situação de crime, evitando que aconteça.

Não é como no filme Minority Report (2002), mas tem um exemplo na Europa onde foi feito um estudo piloto muito interessante. Em uma cidade da Holanda, com uma rua de vida noturna muito agitada, sempre ocorriam eventos como arruaças, brigas, por conta do próprio ambiente. Então, ao combinar as imagens de câmeras de segurança das ruas com análise de sentimento em redes sociais e a análise de ruídos, foi possível conectar os intervenientes da cidade e a força policial, bem como os próprios comerciantes daquela rua, criando um impacto no comportamento das pessoas.

Não apenas obteve-se um tempo de resposta mais rápido, mas também começou-se a evitar esse tipo de situação, porque os usuários daquele ambiente já sabiam que estavam sendo monitorados.

Um outro exemplo interessante da iluminação inteligente tem a ver com aquele fator de sucesso que eu comentei. É muito importante ter múltiplos parceiros de negócio para criar oportunidades onde o poder público e a iniciativa privada consigam explorar, trazer redução de custo e gerar novas fontes de receitas.

Então, imagine uma cidade que quer trocar a iluminação tradicional por LED. Quando essa tecnologia começou, era muito caro para a cidade custear sozinha e esperar o tempo de retorno desse investimento. Então, foi criado um ambiente onde um fornecedor trouxe as lâmpadas, outro os equipamentos, e lhes deram o direito de instalar sensores em cada um desses postes para poder explorar os dados naquele ambiente. Uma das aplicações que foi criada foi a partir disso foi um app sobre a disponibilidade de vagas de estacionamento nas ruas, automatizando os parquímetros e evitando deixar o motorista dando voltas no bairro a procura de um espaço para estacionar. Acho que ficou um pouco claro como a gente tem de considerar todos os intervenientes para garantir o sucesso dessas iniciativas quando a gente fala de IoT nas cidades.

Fabiano: Perfeito, acho que são exemplos fantásticos que você trouxe aqui para gente e eu vou aproveitar e explorar um pouco mais este tema, trazendo um contexto bem atual que tem sido esses casos de ataques ao sistema bancário em cidades do interior de São Paulo. O IoT pode ser muito importante nessa criação de muralhas digitais, que é um tema também muito presente nos dias de hoje, Alan, o que você acha disso?

Alan: Sim, sem dúvida, você adicionar novas fontes de dados e equipar as suas instituições com inteligência necessária para fazer uso dessas informações é um caminho para a prevenção e supressão, como aquele exemplo da cidade europeia. Quando esse criminoso que tem por fonte de receita explodir um caixa eletrônico descobre que os sites estão sendo monitorados e fornecendo dados em tempo real, levando a um tempo de resposta diferenciado, isso acaba suprimindo esse tipo de ação. Então, de forma prática, a gente combinar a análise de vídeo com outros tipos de sensores, de movimento, consegue-se detectar anomalias no padrão de consumo e de trânsito. Esse tipo de coisa pode gerar, então, as condições para você ter um alerta e um monitoramento mais assertivo.

Fabiano: Muito bom. Bem, vamos encerrar, mas antes da última pergunta. Eu queria que você fizesse uma análise das próximas tendências do IoT para 2022 e para os próximos anos. No que a gente deve prestar mais atenção na sua opinião?

Alan: Muito bom. Eu queria trazer uns números para a gente ter uma ideia do que representa a adoção e o investimento em IoT para a humanidade. Então, nós temos estimativas de que até 2025 nós teremos mais de 55 bilhões de coisas conectadas à internet no nosso planeta (Fonte: IDC). Então, as “coisas” são sensores, não só os smartphones, mas equipamentos conectados mesmo. Desses 55 bilhões, 75% já estarão ligados a uma plataforma IoT, ou seja, nós já teremos a possibilidade de fazer análise desses dados produzidos, transformando isso em informação e permitindo finalmente ter inteligência, produzindo insights para a tomada de decisões de forma mais assertiva.

Tudo isso deve gerar um volume de 175 zettabytes de dados. Para se ter uma ideia, 1 terabyte, que é algo já um pouco mais usual, representa 10 elevado a 12. Um zettabyte é 10 elevado a 21! Então, é muita informação trafegando, tem muita oportunidade, tem bastante complexidade para você conseguir gerenciar tudo isso.

Estima-se que os investimentos de IoT chegarão a 202 bilhões de euros neste ano só na Europa, e vão continuar experimentando um crescimento de dois dígitos até 2025. Quer dizer, é uma enorme oportunidade para transformar o modo de como vivemos e fazemos negócios.

O impacto econômico de IoT na economia mundial deve ser da ordem entre US$ 4 trilhões e US$ 11 trilhões. Agora, poxa, é muita coisa acontecendo, não é? Onde a gente deve ficar mais atento? Veja, temos as aplicações de prédios inteligentes que estão cada vez mais relevantes porque os condomínios são grandes consumidores dos recursos naturais: energia elétrica, água e assim por diante. Então, é como uma miniatura de uma cidade.

Podemos enxergar dessa forma as aplicações em saúde, que ganharam muita relevância não só por conta da pandemia, mas pelo desdobramento do desenvolvimento de novos sensores. Então, você tem como ter sinais vitais e outros tipos de informação de uma forma muito mais ágil e conectar isso a uma plataforma de IoT que permitirá estudos e respostas muito mais rápidas.

A parte de manufatura ou Indústria 4.0 continua como um tema muito relevante, especialmente com o amadurecimento da abordagem digital twins, que são os ‘gêmeos digitais’: um modelo 3D virtual da sua produção que permite simular impactos de uma possível mudança tanto para melhorar uma velocidade em uma taxa produtiva – e ver o impacto disso na sua qualidade –, quanto você fazer um ajuste de layout e perceber se houve ou não redução de custo, sem ter que mexer em nenhuma máquina na sua planta. Então, o digital twins são muito relevantes, estão maduros e a gente já vê a necessidade de se pensar em governança desses modelos.

O setor de Óleo e Gás também, cada vez mais se beneficiando e trazendo inovações baseadas em IoT. Não só pelo caso óbvio, de ter sensor para detectar vazamentos, evitando que você tenha um gasto e um desastre ecológico. É preciso fazer uma ronda em todo um oleoduto para perceber as tendências de que pode haver uma ruptura por conta de variações de ruído, de pressão, etc.

E por fim, superimportante, é a parte do Agronegócio – não só pela vocação do Brasil para esse tema, mas porque tem se feito muitos investimentos, especialmente em educação, com o produtor cada vez mais preparado para aplicar a tecnologia no seu próprio negócio, de forma que ele consiga maximizar a produção e garantir a qualidade da sua própria terra, com reflexos positivos na produção e no valor dos seus produtos.

Para resumir, vemos números superlativos tanto no crescimento de itens conectados, quanto na quantidade de dinheiro movimentado por esse tipo de tecnologia e esse tipo de mercado. E a gente tem visto aplicações já bem maduras nos prédios inteligentes, nos serviços de saúde e nas ciências da vida, na indústria, no setor de óleo e gás, e na agricultura.

Fabiano: Perfeito, maravilha, ficou incrível. Essa conversa renderia muito mais tempo, mas a gente infelizmente tem que encerrar esse episódio, mas já fica o convite para você voltar aqui mais vezes. Hoje a gente conversou com o Alan Baldo que é Gerente Executivo de Tecnologia da green4T para falar sobre “Como a internet das coisas pode ajudar no crescimento das empresas?”. Mais uma vez obrigado, foi um prazer e espero você novamente aqui no greenTALKS.

Alan: Eu que agradeço, conte comigo. Adoro falar de tecnologia. Eu sou apaixonado por transformar ideias incríveis em realidade e usar a tecnologia e a inovação como ferramenta para isso, ajudar os negócios a se manterem de maneira cada vez mais relevante. É isso que nos motiva.

Fabiano: Perfeito, então é isso, se você gostou deste episódio, curta, compartilhe e também siga o nosso canal no YouTube e as nossas redes sociais – sempre com muito conteúdo relevante sobre tecnologia. Muito obrigado pela audiência e até a próxima.

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